A Comissão Concelhia da Póvoa de Varzim do PCP afirmou nesta quarta-feira que “faltam pelo menos 15 trabalhadores” na Escola Secundária de Rocha Peixoto, e que o executivo municipal da Póvoa de Varzim “não dá resposta” a este problema.
Segundo o PCP, a concelhia reuniu com dirigentes e delegados do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte/CGTP, reunião na qual foi abordado este tema. Em comunicado, o partido afirma que estes são “problemas a que Aires Pereira/PSD não dão resposta e, perante o agravamento da situação, se recusam a reunir com os representantes dos trabalhadores”.
“Fruto da delegação de competências nas câmaras municipais, estas têm obrigações perante a um conjunto de serviços públicos. No caso, faltam funcionários na escola que, devido às suas características físicas e de funcionamento, os rácios estabelecidos pela portaria não se coadunam com a realidade”, aponta o PCP/Póvoa.
As informações transmitidas ao PCP referem que cinco trabalhadores da Rocha Peixoto “saíram para outros organismos do Estado ou rescindiram o contrato de trabalho e há vários trabalhadores que estão de baixa por motivos médicos”.
“Sinalizamos que o recurso sistemático a desempregados inscritos no centro de emprego não só não resolve o problema como não estabiliza o quadro de pessoal necessário para o normal funcionamento da escola, utilizando a precariedade, a retirada de direitos e a falta de formação de pessoas vulneráveis”, lê-se no comunicado.
Diz o PCP que “faltam pelo menos 15 trabalhadores” na Escola, mas a “resposta da Câmara Municipal é a ausência de contratações e nem sequer aceitou reunir com o sindicato, remetendo para a direção da escola a resolução deste problema que apenas a Câmara Municipal pode resolver, demonstrando um total desrespeito perante os funcionários e comunidade escolar”.
A terminar o comunicado, o PCP garante que “na próxima Assembleia Municipal a CDU irá intervir sobre esta questão caso não estejam cumpridas as reivindicações dos trabalhadores”.