O plano estratégico 2030 para Vila do Conde está a ser construído com a auscultação de todas as forças vivas do concelho e da população em geral, “e nunca um projeto foi tão participado como será este”, garantiu Elisa Ferraz, presidente da Câmara de Vila do Conde, na apresentação realizada esta terça-feira à imprensa.
Nas linhas orientadoras do plano “serão 38 mil inquéritos que vão chegar a casa das pessoas, sendo também possível responder por via digital”. Neste sentido, Dália Vieira, vereadora que acompanhou a edil neste encontro com os jornalistas, salientou que para construir “um Plano Municipal com tamanha dimensão e importância, é necessário incidir nas pessoas, numa comunidade moderna e em diferentes áreas desde a saúde, a educação, a habitação, a ação social, a cultura, o desporto, a rede-viárias, o tecido empresarial, entre outros”.
O documento irá refletir a visão e os objetivos do município para a década, mas também a estratégia de atuação ao nível dos diferentes pilares comunitários, tendo em consideração a auscultação realizada aos cidadãos, empresas e associações de Vila do Conde, congregando as necessidades e visões dos diferentes agentes económicos e representando um instrumento fundamental para endereçar os desafios propostos pela nova década.
Elisa Ferraz salientou, ainda, que o Plano Estratégico delineará as linhas de intervenção decorrentes do diagnóstico feito à população, em linha com as principais macrotendências e políticas públicas, nomeadamente no que respeita ao Plano de Recuperação e Resiliência, à Estratégia Portugal 2030 e ao Processo de descentralização administrativa.
Também, informou que para que o Plano Estratégico seja um documento completo e reflita um diagnóstico rigoroso, o Município “está a realizar uma análise ao contexto concelhio atual e ao seu enquadramento nas políticas europeias e nacionais – através da análise de dados estatísticos que permitem a construção de um quadro de bordo e da evolução do posicionamento de Vila do Conde no quadro regional-nacional, bem como a evidenciação de assimetrias internas (freguesias); bem como, continuação do trabalho já realizado pelo Município no sentido da visão, missão e principais linhas estratégicas de intervenção e prioridades de atuação”.