Na última terça-feira, Francisco Pinto Balsemão faleceu aos 88 anos. Foi uma figura história com a criação do PPD e será sempre considerado o ‘Pai’ da comunicação, por ter criado o jornal Expresso e a primeiro televisão independente, a SIC. Na manhã desta quinta-feira, foi Álvaro Laborinho Lúcio que nos deixou, aos 83 anos.
Laborinho Lúcio era figura assídua do Festival Literário Correntes d’Escritas, tendo estado este ano, pela última vez, na Póvoa de Varzim, onde participou na Mesa 1, como orador e deu vida à peça de teatro “A Casa”, que se passou na Casa Manuel Lopes. Ainda este ano, foi o escritor convidado das Olimpíadas da Escrita, onde eu um excerto de uma história da sua infância aos alunos que lá estavam. Para além da veia de escritor, Álvaro Laborinho Lúcio foi ministro da Justiça, deputado da Assembleia da República e ministro da República para os Açores.
Francisco Pinto Balsemão foi também uma figura incontornável da política, chegando a ser primeiro-ministro. Na Póvoa, também como convidado e orador chegou a participar no Correntes d’Escritas. No ano de 2017 foi Francisco Pinto Balsemão quem fez a conferência de abertura do festival. Já em 2019, esteve no Correntes numa sessão onde abordou o tema “A cultura é cara, a incultura é mais cara ainda”.