Poveira Sara Calafate distinguida por estudo sobre doença de Alzheimer

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Foto: João Dias ICVS/EM

A investigadora poveira Sara Calafate é um dos cinco premiados de 2023 do Prémio Maria de Sousa, foi nesta quinta-feira (16) anunciado. Nesta terceira edição, o Prémio vai distinguir trabalhos de investigação sobre lúpus, cancro gástrico, stress crónico, restrição do crescimento fetal e, a área de Sara, a doença de Alzheimer.

O prémio, instituído em homenagem à imunologista Maria de Sousa, falecida em 2020, é promovido pela Ordem dos Médicos e pela Fundação Bial e visa galardoar e apoiar jovens investigadores portugueses com idade igual ou inferior a 35 anos. Os cinco investigadores distinguidos, Sara Calafate, Inês Alves, Catarina Palma dos Reis, João Neto e Nuno Dinis Alves, serão premiados com 30 mil euros cada e farão um estágio num centro internacional de excelência.

A poveira, investigadora do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde da Universidade do Minho, vai centrar-se no estudo do papel do peptídeo MCH, responsável por regular o sono, na proteção do cérebro contra disfunções neuronais como as que acontecem na doença de Alzheimer.

Os vencedores da terceira edição do Prémio Maria de Sousa foram selecionados por um júri presidido novamente pelo neurocientista Rui Costa. Os vencedores serão distinguidos numa cerimónia marcada para as 18 horas desta quinta-feira. O evento, presidido pela ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, terá transmissão nos canais online do jornal Público: no YouTube, no LinkedIn e no Facebook.