Foi aprovado, na sexta-feira, um plano para controlar a população de gaivotas pelo Conselho Metropolitano do Porto (AMP), estudo que só irá abranger cinco dos 17 municípios da área metropolitana: Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Matosinhos, Porto e Vila Nova de Gaia, que assumem os custos associados à realização deste estudo
O documento só foi aprovado por maioria, com a abstenção do presidente da Câmara de Espinho, Pinto Moreira, que defendeu que, apesar do problema da população de gaivotas ter maior impacto nos municípios costeiros, é um problema metropolitano. “Ou aderimos todos, ou não faz sentido aderir”, disse, salientando que, também nesta matéria, devia haver solidariedade institucional entre os 17 municípios que compõem a Área Metropolitana do Porto. No entanto, o presidente do Conselho Metropolitano explicou que o protocolo era aberto a todos os municípios que quisessem aderir.
Esta já é a segunda vez que a AMP pede um estudo sobre a população de Gaivotas na área metropolitana. O alerta foi dado em 2008, pelo então presidente da Junta Metropolitana do Porto (JMP), Rui Rio, que à data afirmava que o forte crescimento do número de gaivotas na AMP ameaçava tornar-se uma praga nas cidades.