Póvoa e Vila do Conde associam-se a homenagem às vítimas da pandemia

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Para homenagear as vítimas da Covid-19 e os que não pararam quando todo o Mundo o fez, a iniciativa ‘Memória e Esperança’ propõe a realização de atividades e sessões de tributo por todo o país. Uma destas iniciativas está já a decorrer em Vila do Conde, e uma segunda será realizada na Póvoa de Varzim.

“Ao olhar para a fase pós-pandemia na realidade que nos é mais próxima, não podemos esquecer, não podemos fazer tábua-rasa, da experiência traumática que o último ano representou para centenas de milhares de portugueses que viveram e vivem momentos trágicos”, pode-se ler no manifesto da ‘Memória e Esperança’.

O projeto “vista dar densidade, rosto, vida e sentido coletivo aos números, estatísticas e gráficos com que todos fomos confrontados desde março de 2020” – sejam estas pessoas vítimas da Covid-19 ou mesmo os profissionais, de saúde e não só, que não deixaram o país parar.

As atividades na região

Em Vila do Conde, está desde o dia 13 de outubro e até 22 do mesmo mês a ser dinamizada a iniciativa ‘Estranho Mundo Novo’, um “trabalho colaborativo entre professores de vários departamentos curriculares e seus alunos, no sentido da gestão das emoções em tempo de pandemia e respetivo registo para memória futura”.

Aos alunos, foi pedido que transmitissem um sentimento que os marcou durante os confinamentos, respostas que foram tratadas estatisticamente. Em seguida, os alunos ilustraram ou redigiram textos sobre as vivências da pandemia. O resultado será uma publicação, denominada de ‘Estranho Mundo Novo | Palavras em tempo de pandemia’, onde serão compilados os trabalhos.

Já na Póvoa de Varzim, a atividade ‘Jornada da Memória e da Esperança no Agrupamento de Escolas Aver-o-Mar’ será realizada a 22 de outubro, sexta-feira. Nesse dia, vai ser inaugurada a exposição ‘Viagem da Memória e da Esperança’ e serão dinamizadas duas sessões ‘Memória e Esperança’, que contam com momentos de silêncio, de poesia, e de música, em honra das vítimas.

Serão ainda plantadas árvores, símbolos das pessoas que morreram direta ou indiretamente por causa da pandemia.