“Já nem sei ao certo quantas vezes estive no Correntes d´Escritas”, confessou Ana Luísa Amaral ao MAIS/Semanário. O número não deve andar longe das 17, porém, porque essa é a quantidade de manuscritos – nunca publicados – que guarda das intervenções que protagonizou ao longo do tempo. Além de ter vencido o mais importante prémio atribuído pelo Correntes, em 2007, com a obra de poesia ‘A Génese do Amor’, Ana Luísa Amaral costuma fazer parte das sempre singulares mesas de debate.
Desta vez, irá ao Garrett falar sobre «Como é estranho não saber». Hoje, quinta-feira dia 21, às 17h30.
“Eu escrevo tudo de antemão. A minha intervenção tem uns 10 minutos e eu escrevo sempre 5 páginas”, contou-nos. “Aliás, essa foi uma das grandes evoluções que fui notando no Correntes, principalmente a partir da 4ª edição, mais ou menos”. “No início, as mesas de debate eram muito informais, os escritores não levavam nada escrito nem preparavam o que iam dizer. Mas depois o comprometimento foi crescendo, o que é muito bonito. Poetas, romancistas, críticos, enfim, pessoas da cultura, começaram a levar a sério o seu papel no Correntes”.