O prior de Vila do Conde apresentou queixa-crime contra Fernando Vilaça, homem de 78 anos que o acusou de agressão num jornal local. O padre Paulo César afirma que foi Vilaça que, afinal, o insultou.
Segundo o Jornal de Notícias, o incidente ocorreu no final da tarde do dia 28 de julho, numa padaria no centro de Vila do Conde. O padre estava na fila, e foi-lhe cedida a vez por uma paroquiana. Agradeceu-lhe e os dois foram conversando à medida que a fila onde estavam avançava.
Passados alguns minutos, Fernando Vilaça chegou e, segundo o que contou a um jornal local, chamou a atenção do padre e da paroquiana, visto que eles não acompanhavam a fila. O padre diz, no entanto, que o homem o insultou, utilizando termos impróprios.
O JN explica que, assim que foi atendido, Paulo César saiu do estabelecimento e pousou no carro os bolos que tinha comprado. Feito isso, foi ter com Fernando Vilaça para lhe perguntar: “O sr. desculpe, mas diga-me, porque é que me tratou daquela maneira?”. A partir daí, acusa Vilaça de ter recomeçado com os insultos.
Na sua versão do ocorrido, Fernando Vilaça garante que o padre lhe fez “uma espera”, tendo-o “agredido com um murro” que fez com que os seus óculos e aparelho auditivo caíssem.
Paulo César admite que o incidente acabou numa “troca de empurrões entre os dois”, mas “sem murro nenhum”, que foi separada por populares, incluindo o candidato socialista à Câmara de Vila do Conde, Vítor Costa.
No dia seguinte, o padre apresentou queixa-crime. Fernando Vilaça ainda não fez qualquer queixa.
O prior de Vila do Conde acredita que “este senhor destilava ódio por motivos político-partidiários”, uma fez que Vilaça faz parte do movimento independente NAU. Paulo César diz ainda que “sempre tratei a Câmara e a presidente com todo o respeito. Esta hostilidade daquelas pessoas com a paróquia é um enjoo”.