O Tribunal de Matosinhos condenou esta sexta-feira a penas de prisão efetiva três dos 23 arguidos suspeitos de pertencerem a uma rede de tráfico de droga que atuava na Póvoa de Varzim, Vila do Conde e no Funchal, na Madeira.
O suspeito apontado como líder da rede foi condenado a seis anos e 10 meses de prisão efetiva pelo crime de tráfico de estupefacientes. Um outro homem foi condenado a cinco anos e dois meses, e uma mulher, pelo mesmo crime, a cinco anos e 10 meses, também de prisão efetiva.
Foram ainda condenados outros 17 arguidos, com penas entre um e quatro anos, todas elas suspensas, também pelos crimes de tráfico de estupefacientes, alguns considerados de menor gravidade. Três arguidos foram absolvidos de todas as acusações.
Como atenuantes, a juíza apontou o facto de que quase todos os arguidos não têm antecedentes criminais e estão inseridos em termos profissionais, familiares e sociais.
Todos os condenados ficam proibidos de contactar pessoas conotadas com a venda de estupefacientes e de frequentar lugares conotados com os mesmos. Todas as condenações aplicadas esta sexta-feira são passíveis de recurso.
Foi ainda declarada perdida a favor do Estado uma vantagem patrimonial obtida com a venda de estupefacientes avaliada em 73 mil euros.
De acordo com a acusação do Ministério Público, os arguidos atuavam em grupos paralelos que se dedicavam à compra e venda de cocaína, heroína, haxixe e outras substâncias, na Póvoa de Varzim e Vila do Conde, no distrito do Porto, e no Funchal, na Região Autónoma da Madeira.