O Governo reuniu esta segunda-feira em Conselho de Ministros para decidir quais as novas restrições a adotar a propósito do confinamento que entrou em vigor há três dias.
No final, e antes de revelar as medidas, o primeiro-ministro António Costa disse que “entre sexta-feira e domingo, comparativamente com a semana anterior, tivemos uma redução de cerca de 30% das movimentações”, disse. Um número baixo que “não é aceitável”. Depois, passou a anunciar:
- É proibida a venda ou a entrega ao postigo em estabelecimentos não alimentares, como lojas de roupa, ou de bebidas em estabelecimentos como cafés.
- Serão encerrados todos os espaços de restauração em centros comerciais, mesmo em regime de take away.
- Serão proíbidas todas as campanhas de saldos e de promoções.
- É proíbida a permanência em espaços públicos tai como jardins, que podem ser frequentados.
- Solicitamos a todos os presidentes das câmaras municipais que limitem acesso a locais de grande concentração de pessoas como frentes ribeirinhas, parques infantis e equipamentos desportivos.
- Serão encerradas universidades sénior, centros de dia e centros de convívio.
- Para reforçar a obrigatoriedade do teletrabalho, é determinado que todos os trabalhadores que se tenham de deslocar para o local de trabalho sejam portadores de uma credencial pela entidade empregadora. Todos os empregadores terão de entregar lista nominal de todos os trabalhadores.
- Será encerrada circulação entre concelhos aos fins de semana.
- Todos os estabelecimentos deverão encerrar às 20.00 aos dias de semanas e às 13.00 aos fins de semana. Haverá mais visibilidade das forças de segurança na via pública
- Escolas mantêm-se abertas