A coligação PSD/CDS em Vila do Conde não conseguiu a vitória nas eleições de domingo passado, que reelegeu Vítor Costa, do PS, como presidente da Câmara. Luísa Maia, cabeça de lista da coligação, afirmou “saberemos ler os resultados e interpretar a vontade manifestada”. Ainda assim, reforçou que duplicaram “o número de votos obtidos nas autárquicas de 2021, triplicou o número de vereadores, duplicou o número de eleitos à Assembleia Municipal e viu crescer significativamente o número de eleitos nas Assembleias de Freguesia”.
Entretanto, Pedro Soares, antigo presidente do PSD/Vila do Conde e candidato do partido em 2021, na rede social Facebook expressou que há quatro anos “depressa fizeram reflexões e tiraram ilações de quem em pandemia e com dois anos de muito trabalho tinha melhorado o resultado eleitoral” e continuou “sem coligações e com a existência do Movimento NAU”.
Para Pedro Soares o Partido Social Democrata “em coligação elegeu só e apenas mais um vereador dado que o terceiro vereador eleito representa o CDS, e não conseguiu aumentar o número de juntas, perdendo a emblemática Junta de Freguesia de Vila do Pinheiro que há 12 anos estava na gestão do PSD”, escreveu.
O antigo presidente do PDS/Vila do Conde, terminou com a afirmação “mau de mais para quem teve quatro anos para preparar umas eleições autárquicas. Se tiverem consciência do que não fizeram, têm uma saída a demissão”, concluiu. As estas afirmações, Luísa Maia não respondeu. Recorde-se que Pedro Soares foi eleito vereador pelo PSD nas eleições autárquicas de 2021, que agora termina funções. Pelo meio perdeu a confiança política da concelhia social-democrata liderada por Luísa Maia.