PSD quer nó da A7 para escoar trânsito da EN206 e fazer ligação com santuário de Balasar

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Os deputados do PSD no parlamento, entre os quais os poveiros Afonso Oliveira e Carla Barros, querem ver construído um nó na A7 entre Fradelos, no concelho de Famalicão, e Balasar, na Póvoa de Varzim.

Esta nova saída iria permitir “a ligação ao novo santuário da Beata Alexandrina e às empresas da região”, como as freguesias de Balasar e S. Pedro de Rates, escrevem os sociais-democratas numa interpelação dirigida ao ministro das Infraestruturas e Habitação.

Além disso, a atual Estrada Nacional 206 encontra-se “saturada”, pelo que a criação daquele nó, sensivelmente a meio do segmento da A7, entre Famalicão e Vila do Conde, ou seja na zona de Fradelos e Balasar, “decididamente ajudaria a escoar o trânsito”, fator “essencial” para o sucesso empresarial local, mas também “facilitaria enormemente” o acesso dos fiéis ao novo santuário.

A medida, de resto, reúne um “amplo consenso” nas populações, autarcas, empresas e instituições dos municípios de Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Famalicão e Barcelos.

O PSD recorda que esta questão não é nova. Já em 2005 os seus deputado alertaram que a não construção deste nó “agravaria o problema” das acessibilidades de Balasar, onde existe um culto religioso de “dimensões importantes” (o da Beata Alexandrina) que atraía àquela localidade muitos milhares de pessoas, sobretudo aos fins de semana, obrigando os peregrinos a utilizar a EN 206 já então “profundamente congestionada e sem condições” para dar escoamento à procura de tráfego existente.

O tempo “veio a dar razão” a todos aqueles que consideravam uma decisão menos acertada colocar dois nós separados por uma curta distância e depois um longo percurso de dezenas de quilómetros sem entradas e saídas.

“É do conhecimento dos deputados subscritores que a concessionária elaborou os estudos de tráfego e está a desenvolver o projeto de execução do referido novo nó de acesso”, ressalva o PSD. Por esse motivo, querem saber “quando prevê o Governo o avanço desta obra que se assume importante e vital para esta região”.