No primeiro trimestre de 2023, entre janeiro e março, foram registados 7.909 acidentes com vítimas, 106 vítimas mortais, 541 feridos graves e 9.194 feridos leves em Portugal. São menos acidentes, vítimas mortais e feridos leves relativamente ao ano de referência de 2019.
De acordo com o Relatório de Sinistralidade a 24h e Fiscalização Rodoviária da Associação Nacional de Segurança Rodoviária, divulgado nesta quinta-feira, comparando o primeiro trimestre de 2023 com o de 2019, registaram-se menos 512 acidentes (-6,1%), menos 14 vítimas mortais (-11,7%), mais 8 feridos graves (+1,5%) e menos 867 feridos leves (-8,6%).
O ano de 2019 foi definido pela Comissão Europeia como ano de referência para fixação e monitorização das metas a atingir em 2030 devido às quebras significativas da circulação rodoviária registadas em 2020 e 2021.
Em Portugal continental, registaram-se 7.585 acidentes com vítimas, dos quais resultaram 101 vítimas mortais, 493 feridos graves e 8.828 feridos leves. Comparativamente a 2019, a maioria dos indicadores de sinistralidade apresentou resultados decrescentes: menos 464 acidentes (-5,8%), menos 16 vítimas mortais (-13,7%) e menos 819 feridos leves (-8,5%). Registou-se, contudo, um aumento de 4 feridos graves (+0,8%).
Ainda sobre o continente, mas comparando os dados ao período homólogo de 2022, observaram-se aumentos em todos os indicadores: mais 813 acidentes (+12%), mais 2 vítimas mortais (+2%), mais 21 feridos graves (+4,4%) e mais 1.003 feridos leves (+12,8%).
Entre janeiro e março deste ano, foram fiscalizados 34,3 milhões de veículos, um aumento de 7,5% em relação ao período homólogo de 2022. As infrações ascenderam a 306,7 mil, o que representa um acréscimo de 22,5% face ao período homólogo do ano anterior.
A criminalidade rodoviária, medida em número total de detenções, aumentou 12,1% por comparação com 2022, atingindo 9,5 mil condutores. Do total, 53% deveu-se à condução sob o efeito do álcool (+11%), seguindo-se 37,2% por falta de habilitação legal para conduzir (+24,3%).
O relatório completo pode ser consultado no site da ANSR, aqui.