Rancho da Praça evoca S. João em reportagem televisiva

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Em Vila do Conde, a participação do Rancho da Praça no São João este ano irá consistir no cantar das orvalhadas (um mês e oito dias antes do dia do patrono), na exposição da Cascata na Praça de São João e, no mesmo local, estará a exposição dos carros alegóricos prontos para desfilar, assim como rendilheiras a trabalhar ao vivo.

O Rancho da Praça esteve também presente no Porto Canal, fazendo a evocação das festividades, numa reportagem que passa às 17h10.

De resto, a contar cerca de dois anos desde a suspensão das atividades, o Rancho da Praça, presidido por Artur Bonfim, continua a sentir o efeitos nefastos da pandemia.

A prolongada paragem começa também a surtir efeitos financeiros negativos. No ano transato, em que o Rancho celebrou o seu centésimo aniversário, “foram assumidos compromissos financeiros antecipadamente que, com o deflagrar da pandemia, fizeram alterar todos os projetos da Associação”, diz o presidente. A isto se soma a redução da entrada de receitas. Para além de alguns subsídios que continuam a entrar “por carolice” dos diretores, componentes e sócios, deixaram de entrar receitas agendadas, bem como a receita proveniente da participação anual do rancho nas festas de S. João.

O presidente do grupo lamenta particularmente esta falha na contribuição, uma vez que as festas do padroeiro vila-condense começam a ser preparadas com um ano de antecedência e que requerem a mobilização de meios humanos e materiais, não se podendo equiparar à contratação de “um fogueteiro ou das iluminações”.

Relativamente a projetos futuros, a imprevisibilidade da evolução pandémica não permite planos absolutos. A par disso, as dificuldades financeiras não garantem verbas para suprir todos os encargos financeiros: desde obras no edifício, que são sempre necessárias dado o movimento que em anos normais tem; os novos e mais apertados requisitos de segurança; a exigência de uma contabilidade organizada, são tudo despesas para as quais não existe verba suficiente.

A par com tudo isto, o Rancho continua a utilizar um armazém da Câmara Municipal como edifício de apoio para trabalhar e guardar todos os seus adereços – nos quais estão investidos milhares de euros -,  na opinião do presidente da associação por forma a que se evitem “sobressaltos”, seria ideal que o armazém passasse a incorporar o património do Rancho da Praça.