Renascido das cinzas, o Rates Park está pronto para mais um verão de aventura. “Após um ano e meio de pandemia, intermediado pelo infortúnio do incêndio, optamos por decisivamente avançar para uma nova área do parque”, conta a estrutura.
Ainda só está pronto um terço desta nova parte, “mais restrita e complementar a toda a restante envolvente”, mas já há muitas novas atividades para experimentar: minigolfe, pista de mini-moto4, rampa de tubbing, bem como uma área com diversões ecológicas como a Eco-Roda, Eco-tronco e Eco-Carrossel. E se preferir atividades aquáticas, pode ainda experimentar o novo aqua parque insuflável, que inclui uma piscina de hand boat e um insuflável escorrega de água.
As novas ofertas do Rates Park juntam-se assim às já existentes para cumprir o mote deste verão: “atrair mais famílias e turistas, através de uma oferta de atividades diversificada e alargada a todas as idades”, não esquecendo “todo o valor rural e cultural da vila de S. Pedro de Rates”.
A renovação do parque é o fruto da “paragem forçada da nossa atividade a 100% durante vários meses”, que incentivou o “click decisivo para avançar para um novo projeto que estava na gaveta há muito tempo”. A equipa, caracterizada pela “resiliência e união”, não se deixou vencer pelas circunstâncias menos boas, e não quis “deixar morrer um projeto com mais de 15 anos de existência”.
Por isso, aproveitaram a pausa para “elaborar novos programas e lançar uma nova marca do nosso grupo” – a AVANTOUR. O projeto está destinado ao mercado externo, e tem como objetivo “fazer o transfere de turistas desde o aeroporto até aos nossos parques aventura e outros parceiros, oferecendo experiências ativas e diferenciadores conduzidos por um guia, numa Van carregada de equipamentos” como bicicletas, trotinetes elétricas, canoas, pranchas de surf, e mais.
Depois de um incêndio que, no final do ano passado, destruiu uma parte do parque, a estrutura chama a atenção para a “sensibilidade e responsabilidade cívica na pegada ecológica” que cada utilizador deixa no espaço, para além da “manutenção devida pela empresa e entidades”. “Os 14 hectares que abraçam o Rates Park, pela sua diversidade ao nível da fauna e flora, são reconhecidamente um dos grandes atrativos do parque verde, que anualmente vai aumentando a vasta mancha florestal com diversas espécies autóctones”, diz.
Também a ciclovia que liga a Póvoa de Varzim e Famalicão e que passa em S. Pedro de Rates, a 2km do Rates Park, “é um importante equipamento desportivo e turístico que tem de ser potenciado”, segundo a organização, que promete que esta “será uma das nossas apostas para uma mobilidade de grupo mais sustentável e saudável para aceder à vila”.
Porém, a reinvenção do parque de aventuras não seria possível sem apoios. “A nível estatal contamos com os apoios que todas as empresas do sector beneficiaram, e que contribuíram apenas com 30% daquilo que são os custos fixos da nossa empresa”, expõe o Rates Park.
Já a nível local, “continuamos a contar com o importante apoio de parceiros como a Junta de freguesia, Município e CEACV, que têm contribuído desde sempre para a sustentabilidade do projeto”, para além de “alguns fornecedores que após o incêndio, se prontificaram a colaborar dentro das suas áreas de negócios”.
Com um forte investimento previsto para o Parque Verde, a organização considera que tal “vai claramente beneficiar a Vila e os seus habitantes”, na medida em que lhes confere “uma maior qualidade de vida, para além de atrair um maior número de turistas e um público mais diversificado”.
Rates tem muito a oferecer, como “a ruralidade, natureza, património e hospitalidade”, e o Rates Park quer também ser uma mais-valia para a região. “O elemento água é uma das lacunas que terá de ser preenchida, sendo sempre um importante polo de atração, e que está nos nossos planos”, avança. As atividades disponibilizadas pelo parque poderão, afinal, “catapultar a cidade e a vila como um destino de excelência para os amantes do ecoturismo e turismo ativo”.
Por isso, o Rates Park continua presente “para ir à luta por S. Pedro de Rates e pela Póvoa de Varzim”. Até porque “Rates tem uma mística que não se explica. Sente-se!”.