“Quero um Rio Ave à sua imagem. Uma imagem de trabalho, de resiliência e de superação”, disse Luís Freire, treinador do Rio Ave, na antevisão do jogo de domingo, a partir das 15h30, frente ao Chaves, e que marca o arranque da principal liga portuguesa.
No jogo que terá como cenário o estádio do Rio Ave, o técnico referiu que “o Chaves mexeu-se no mercado, está com algumas alterações estratégicas e viu muita gente a entrar e a sair, mas tem um plantel bom e a possibilidade de ir ao mercado e continuar a reforçar-se. A liderança técnica mudou e [José Gomes] é um treinador com muitos anos de futebol português e internacional. Respeitamo-los, mas queremos mostrar aquilo que sentimos dentro de campo, a nossa união interna e a qualidade que temos”.
Depois da eliminação na Taça da Liga, onde venceu o Académico de Viseu (3-0) e perdeu em Arouca (2-0), Luís Freire sublinhou que “esses jogos serviram para continuar a dar o ritmo necessário à equipa e prepará-la para competir por algo, mas o campeonato é outra loiça, nada tem a ver com jogos amigáveis nem com a Taça da Liga e é a doer. Pode ou não haver alterações (no onze), até porque ainda tivemos mais 15 dias de pré-época. Temos um plantel muito equilibrado e competitivo e todos os jogadores se prepararam para aparecerem muito bem”.
Quanto aos objetivos para esta Liga, o treinador confessou “que esta época será muito semelhante à anterior. Se, depois, ficaremos com mais ou menos três pontos, vamos ver. Isso, ninguém sabe dizer. Agora, o nosso objetivo é conseguir a permanência o mais rapidamente possível. Quanto mais rápido for, melhor. Se isso for conseguido, vamos olhar para outra meta. Será outra vez um ano muito importante para este clube”.
Entretanto Miguel Baeza não foi inscrito pelo Celta de Vigo, e o Rio Ave pode ser um dos destinos que os espanhóis estão a estudar. A renovação do empréstimo do jogador contorna a proibição dos rioavistas em contratarem jogadores. Na época anterior, Baeza fez 24 jogos pelo Rio Ave. Foto Rio Ave FC.