Maria da Conceição, mais conhecida por ‘Sãozinha’ da frutaria, situada na Póvoa, de 76 anos, falou ao MAIS/Semanário sobre o que representa para si o Dia Internacional da Mulher.
“Para mim, sou franca, não me diz grande coisa, porque eu nunca soube o que isso era, todos os dias foram dia da mulher. Não é hoje que me faz pensar nesse dia”.
Com quase 80 anos, Sãozinha diz que nunca foi vítima de tratamento diferencial:
“Nunca senti nenhuma diferença. Hoje é que se sente diferença porque isto é tudo um faz de conta. O Dia das Mulheres é todos os dias e para os homens é igual”.
Para Isabel Rocha, Enfermeira Diretora do Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim/Vila do Conde, esta data “é um miminho para as mulheres. Eu nunca me senti discriminada e este dia é uma homenagem às mulheres que lutaram para que isso fosse possível”.
A enfermagem é uma área marcadamente feminina, e no hospital essa tendência também se nota: menos de 25% dos enfermeiros são homens, algo que Isabel Rocha explica com o forte apelo do “instinto maternal e do cuidar do outro”.
O Centro Hospitalar assinala o dia de três formas: um cartaz contra a violência doméstica; um pequeno-almoço especial para as novas mamãs no serviço de Obstetrícia; e uma serenata da Tuna Masculina da Escola Superior de Enfermagem do Porto.