“É uma satisfação enorme abraçar este projeto com uma finalidade diferente e que eu partilho que deve ser o futebol e identifico-me com esta filosofia”, disse Miguel Leal, que esta segunda-feira foi apresentado como treinador do Varzim até ao final da época, em substituição de Paulo Alves, que deixou o clube poveiro no domingo.
O novo técnico afirmou que “quero dizer aos sócios que é importante manter a nossa raça, a nossa alma e acima de tudo a mística que sempre nos caracterizou”, e adiantou que “estamos numa época diferente e a união é mais que necessária”.
Sobre as ambições do clube alvinegro para a temporada, Miguel Leal disse que sabe “quais são as ambições do clube, dos adeptos e dos jogadores”, mas assegurou que agora “é rapidamente cimentar uma melhor classificação”, apelando “à alma, à dinâmica que este clube tem e à sua paixão”.
Quanto ao plantel, o sucessor de Paulo Alves disse que “temos jogador com muita valia. Acho que o plantel pode ter algum desequilibro, mas pode não ser necessário entrar ninguém, e acredito neste grupo e sei que vamos vencer”
Equipa precisava de “motivação extra”
Por sua vez, Edgar Pinho, presidente do Varzim, referiu que a mudança de treinador “não foi um momento fácil e esta é uma decisão colegial da direção”. Sobre o trabalho de Paulo Alves, o dirigente disse que fez “um trabalho interessante e valioso, mas que não estava a ser traduzido em resultados”.
Edgar Pinho aproveitou para pedir aos adeptos que “sejam contidos nas expetativas. Somos ambiciosos, enérgicos e somos contidos e os nossos adeptos colocaram as expetativas muito altas”.
Ao iniciar a conferência de imprensa de Miguel Leal, Edgar Pinho ofereceu o cachecol alvinegro e dirigiu palavras de felicidades para o trabalho do novo treinador, que aos 55 anos, abraça um novo projeto na II Liga depois de na temporada passada ter orientado o Penafiel. Anteriormente, o técnico já representou o Moreirense, Boavista e Arouca, entre outros.