O relatório e contas de 2019 do Clube Desportivo da Póvoa, que apesentou um saldo positivo de 2600 euros, foi aprovado pela maioria dos sócios que assistiram à assembleia geral que decorreu ao final da tarde desta quarta-feira, nas instalações do clube.
Entre os poucos mais de 20 sócios presentes, três associados optaram pela abstenção do documento.
Para Caldeira Figueiredo, presidente do CDP, as contas de 2019 refletem “exercício normal em que tivemos rigor”, no entanto apontou já ao exercício deste ano “tendo em conta as contas, preocupa-me a assembleia do ano que vem, dado que este ano não iremos conseguir esse rigor”. O dirigente confessa que “a receita atual já está a mostrar números invulgares para o negativo e teremos que ter um esforço redobrado”.
O líder do clube mais eclético da Póvoa de Varzim fala nas dificuldades financeiras, quando ao invés e no que concerne à atividade desportiva sublinha que “vivemos um ambiente de grande exaltação desportiva com 4 possíveis subidas de escalão iminentes e isto tudo numa altura que há o recuo do que serão os patrocinadores”.
Caldeira Figueiredo tem, entretanto, a expetativa de bons resultados desportivos, dado que assentam em “projetos alicerçados na formação, e seria uma altura da própria cidade dar uma resposta muito afirmativa e isso não está a acontecer”.