Sócios do Varzim aprovam venda de campo de treinos e antiga sede para pagar dívidas

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Cerca de 150 sócios do Varzim Sport Club aprovaram por larga maioria, na noite de sexta-feira, a proposta para abrir um processo para a venda do antigo campo de treinos e da antiga sede, na Rua dos Santos Minho, pelo valor mínimo de 2,571 milhões de euros, de acordo com os dados de avaliações apresentados na reunião magna que decorreu no salão da ACR da Matriz. A concretizar-se a venda do património, o valor será “só para pagar dividas acumuladas do passivo”, garantiram os dirigentes do Varzim durante a assembleia geral.

Aos associados, Ricardo Nunes, presidente da Direção do Varzim, disse “não ter nada contra ninguém, mas nos últimos 20 anos o Varzim tem sido desrespeitado e maltratado e agora temos de resolver”.  “O Varzim foi acumulando passivo na consequência de péssimas gestões e tem de vender. O PER é vital para a sobrevivência do Clube”.

E adiantou que “este tem que ser um momento de união e esperança”, como acredita que “a seguir à tempestade vem a bonança. Não vemos o sol, mas acredito piamente que vamos conseguir. Esta é uma solução breve e credível e acreditem que nunca iriamos fazer nada que fosse para prejudicar o Varzim. Queremos que o Varzim ultrapasse isto com uma velocidade muita rápida e o clube volte a ser credível”.

Sobre o PER (Plano Especial de Revitalização), os sócios alvinegros, também por maioria concordaram com o que foi apresentado, sendo expetável que o Plano seja aprovado pelo Tribunal até ao final de julho.

Esta foi a segunda assembleia no Varzim no espaço de 5 dias. A primeiro serviu para a aprovação dos orçamentos do Clube e SDUQ para a época 2024/2025.