As artes performativas continuam a dar cartas em Vila do Conde, na 18ª edição do festival Circular. No segundo e último fim de semana de programação, há espetáculos de teatro e dança para ver, passando por conferências, exposições e performances.
Nesta quinta-feira, e novamente na sexta e no sábado, pelas 18h30, a encenadora e atriz Paula Diogo vai dirigir a audiocaminhada ‘Terra Nullius’. Com início no Teatro Municipal, a artista propõe uma reflexão a partir deste conceito, que se refere aos territórios que não pertenciam a ninguém e que, por isso, podiam ser ocupados.
Já amanhã, 23 de setembro, pelas 21h30, o espetáculo ‘Artificĭu’ de Inês Campos sobe ao palco do Teatro Municipal de Vila do Conde para questionar os pressupostos da linguagem, do tempo e da memória. Uma hora mais tarde, é lançada a sétima edição do Jornal Coreia de João dos Santos Martins, seguido da performance ‘Submission submission (unplugged)’ de Bryanna Fritz.
No sábado, a conferência performativa ‘Lamento do Ciborgue’ de Miguel Bonneville está marcada para as 17h, no Palacete Melo, com leitura de textos originais por Isadora Alves. Às 18h, Gustavo Sumpta apresenta ‘Pó de Lâmpada’, na Solar, performance integrada na exposição ‘Sob o Signo do Pneu’ que está patente até 5 de novembro.
O concerto ‘Gesto e Síntese’ de Diogo Tudela e Supernova Ensemble faz-se ouvir às 21h30, numa estreia absoluta. E, para fechar a programação, Às 22h30, o músico e artista visual Mike Cooper sobe ao palco do Auditório Municipal de Vila do Conde para o concerto ‘Planet Pacific and Island Gardens’, uma improvisação com lap steel guitar, electrónica de contornos ambientais e vídeo.
O Circular é uma estrutura financiada pela Câmara Municipal de Vila do Conde, Governo de Portugal – Cultura/ Direção-Geral das Artes.