“Tempo de reação tem que ser maior em relação aos hackers”, apontam especialistas da cibersegurança (fotos)

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Como devem reagir as empresas aos ataques cibernéticos de forma a garantir a respetiva segurança informática, foi o tema para uma conversa que reuniu ao final da tarde de quinta-feira, no Cine-Teatro Garrett, vários especialistas da área.

Organizado pelo jornal MAIS/Semanário e da Creat Marketing, o evento contou com o apoio da empresa poveira GESE Seguros, que trouxe até à Póvoa de Varzim, Laura Tavares e Rui Ferraz da InnovaRisK, e Sérgio Sousa da ActiveSys. À plateia, os oradores explicaram o cuidado que cada um deve ter na recolha de informações recebidas no computador ou no telemóvel e na abertura de links associados, existindo o enorme risco de partilha de dados pessoais e das empresas.

Luís Costa, administrador da GESE Seguros, sublinhou a necessidade para a verificação da proveniência desses dados, “muitos deles estranhos, com a necessidade de intervimos”. “No nosso caso tivemos que recorrer a meios de segurança”. A este facto muito atual na sociedade, Sérgio Sousa sublinhou que os hackers (atacantes) “estão sempre um passo à frente que aqueles que trabalham a segurança”, enquanto Laura Tavares afirmou que “os ataques são constantes e basta um erro humano”.

“Estas coisas só acontecem aos outros e a ida de dados para a praça pública pode acontecer seja um micro, pequena e média empresa, ou mesmo uma grande empresa”, foram situações apontadas pelos intervenientes, que citaram exemplos recentes e conhecedoras do domínio público.

Na conferência foram indicados caminhos para garantir a segurança informática das empresas, porque a preocupação é muito grande. “A constante realização de backup’s em duplicado, em disco e numa cloud, e um tempo de reação que tem que ser maior em relação aos hackers”, são duas das várias soluções para garantir dentro do possível minimizar possíveis ataques de hackers.

No final da sessão, Joaquim Araújo, presidente da Associação Empresarial da Póvoa, entidade que apoiou a iniciativa, exemplo também seguido pela Câmara Municipal, assegurou que vai colocar este tema na agenda de trabalhos da AEPVZ, e “levar a máxima informação a todos os associados e empresários poveiros, para que possam conhecer como podem proteger os dados informáticos”.

Fotos José Alberto Nogueira