Transmissão online das Assembleias Municipais volta a ser rejeitada pela maioria

0
1025

Depois de uma primeira reunião introdutiva, realizada no final de outubro, a Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim teve uma sessão extraordinária na segunda-feira. A ordem de trabalhos incluiu sete pontos, entre eles a apreciação e votação do regimento da Assembleia Municipal. Os sete partidos com representação no órgão autárquico comentaram a versão aprovada, que volta a não contemplar a transmissão online das sessões.

O Partido Social Democrata voltou a votar contra a transmissão digital das Assembleias Municipais porque, defendeu o deputado Afonso Oliveira, “as pessoas podem vir à Assembleia Municipal, fazer perguntas no final. O povo pode estar aqui, há várias formas de participação”.

Já Silva Garcia, do PS, é da opinião que a rejeição da proposta de transmissão online “revela um medo, querer esconder-se, que não quer transparência, que não quer informar. Isto não é do nosso tempo, é de um tempo muito ido que convinha mudar”.

Miguel Rios, que participou na Assembleia Municipal “como membro
do Chega, embora eles me tivessem tirado a confiança política”, porque “os princípios do Chega são os meus princípios”, à semelhança do PSD, votou contra a transmissão online.

Em representação da CDU, o deputado municipal João Martins disse que a transmissão online das sessões seria “importante para divulgar e cativar as pessoas para a política”, pelo que defendeu a sua aprovação.

José Carmo, do CDS, é da opinião que “causa alguma estranheza a resistência
que continua a haver quanto ao facto de se fazer a transmissão online das Assembleias Municipais e das próprias reuniões de Câmara”.

A Iniciativa Liberal, representada pelo deputado municipal António Teixeira, também defendeu a transmissão online das sessões da Assembleia Municipal, “para que as pessoas pudessem apreciar o nosso trabalho e para que pudesse haver uma participação dos poveiros mais presente na vida democrática da cidade”.

Para Marco Mendonça, do Bloco de Esquerda, a transmissão online era o caminho a seguir, mas, dada a rejeição, o deputado diz que “cá estaremos para defender a transmissão, dando a proximidade da Assembleia Municipal a todos os cidadãos e cidadãs”.

Notícia completa na edição em papel de 10 de novembro do MAIS/Semanário