Mafalda Oliveira é a presidente da direção do Clube Desportivo José Régio, de Vila do Conde, desde outubro. Faz parte de um trio dirigente composto só por mulheres: acompanham-na Joana Campos, presidente da Assembleia-Geral, e Célia Justo, presidente do Conselho Fiscal. Para Mafalda, o facto de serem três mulheres “foi uma coincidência de fatores” e garante que “estamos cá para trabalhar”.
Entretanto, desde que tomaram posse, já foi feita uma reestruturação do clube: “havia uma comissão administrativa que decorria de 25 anos”, afirma, pelo que as eleições para órgãos sociais serviram como “um reinventar de novo o clube”. “Tiveram de ser criadas estruturas, quer do Conselho Fiscal quer da Assembleia-Geral. Tivemos de reestruturar o clube todo em termos globais, através da ajuda dos pais, porque a direção é constituída basicamente por pais de atletas do clube, e foi na verdade um reconstruir quase do zero o clube”, conta.
Num meio ainda muito dominado pelo masculino, ser uma dirigente desportiva não assusta Mafalda. “Acho que cada um, se desempenhar bem o seu papel, está tudo bem, porque não acho que seja mais homens ou mais mulheres”, diz.
Este texto faz parte de um artigo publicado na última edição do jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).