A noticia é avançada esta quinta-feira pelo jornal Record, ao indicar que “o Tribunal Central Administrativo revogou a decisão do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) de inscrever o Leixões na presente edição da 2.ª Liga, por entender que há matéria para este tribunal voltar a analisar os factos que vão de encontro aos interesses do Varzim, que no final da época passada recorreu à justiça para denunciar que o clube de Matosinhos não cumpria os pressupostos necessários para poder continuar nas competições profissionais, mostrando a intenção de ocupar o seu lugar”.
Segundo o diário desportivo, na sua edição online, “a decisão do Tribunal Central Administrativo revoga o despacho do TAD, que havia rejeitado o recurso do Varzim, e manda este tribunal analisar novamente o processo”.
No início da época desportiva de 2022/2023, o processo foi arquivado pelo TAD parou. Na altura, o representante jurídico do Varzim, pediu para se juntar ao processo os extratos bancários das transferências dos salários aos atletas do Leixões em causa, por considerar ser uma peça fundamental para fazer prova da veracidade dos factos e ao qual o Tribunal Administrativo vem agora solicitar junto do TAD.
A Direção do Varzim no processo encetado, invocou incumprimento salarial por parte do Leixões, que impedia o clube matosinhense de se inscrever na 2ª Liga. Os dirigentes alvinegros alegaram a existência de indícios de falsificação de documentos sobre o pagamento de salários a jogadores do Leixões, mas que, alegadamente, nunca aconteceram, de forma a que equipa de Matosinhos fosse inscrita. Com a anterior decisão do TAD, o Varzim viu confirmada a presença do Varzim na Liga 3, para a qual desceu no plano desportivo. Agora o TAD terá que reanalisar o processo.
Segundo o jornal A BOLA, que tentou obter uma reação dos dois clubes, “o Varzim limitou-se a dizer que para já, não vai fazer qualquer tipo de comentário. Já da parte do Leixões, André Castro, presidente da SAD, afirmou que o clube reagirá através de comunicado”.