Última fase do desconfinamento começa a 1 de outubro

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Foto: José Alberto Nogueira

“Estamos agora em condições de avançar para a terceira fase”. O Governo, na figura do primeiro-ministro, anunciou que Portugal vai avançar para a terceira fase do desconfinamento já no dia 1 de outubro, com o levantamento de restrições.

A decisão é tomada visto que o país se aproxima da meta dos 85% da população completamente vacinada – está agora nos 83,4%, segundo António Costa, que adiantou que “ao longo da próxima semana é previsível que alcancemos” a meta estabelecida.

Assim, a partir de sexta-feira da próxima semana, Portugal passa para estado de alerta, deixando o estado de contingência.

O que muda

Como já anunciado anteriormente, aos fins de semana, deixa de ser obrigatória a apresentação do certificado digital covid ou de teste negativo para entrada no interior dos estabelecimentos de restauração, onde também os limites de pessoas por grupo deixam de vigorar, bem como as limitações de horários e os limites de lotação.

No acesso a hotéis e aulas de grupo em ginásios, também não é necessário apresentar o certificado covid ou teste negativo.

Já no caso dos bares e discotecas, que abrem precisamente no dia 1 de outubro, é necessária a apresentação do documento. Para realizar viagens (via aérea ou marítima), visitar lares ou estabelecimentos hospitalares e nos grandes eventos culturais, desportivos ou recreativos, é preciso o certificado.

Relativamente à máscara, continua obrigatória nos transportes públicos, lares, hospitais, grandes superfícies comerciais e salas de espetáculos ou semelhantes, quando não é possível manter o distanciamento social.

No entanto, “quanto ao ano letivo, o Conselho de Ministros tomou a decisão de clarificar que o uso de máscara não é obrigatório nos espaços exteriores das escolas, designadamente nos recreios”, referiu António Costa.

Nos próximos dias, a Direção-Geral da Saúde vai atualizar as normas de isolamento de pessoas vacinadas, “tendo em conta o risco efetivo da transmissão da doença entre população escolar”.