Varzim ainda sem plantel completo quer lutar pelo sonho da subida de divisão

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No final da última Assembleia Geral do Varzim, realizada a 31 de julho, o presidente da Direção, Ricardo Nunes, falou aos jornalistas, adiantando que o clube não fechou o plantel – lembre-se que o mercado de transferências só termina no final deste mês. Referiu ainda que a subida de divisão continua a ser um objetivo.

Para o início do campeonato, o plantel já está fechado? “Ainda poderá haver novidades. Estamos à espera de um ou outro ajuste. Poderá vir mais um ponta de lança, mais um médio (entretanto chegou Daniel Silva, extremo/avançado ex-Marítimo). O mercado tem sido lento, as coisas têm ocorrido se calhar não da maneira que gostávamos, mas é o mercado, ele dita as suas leis. Aos poucos, estamos a construir o nosso caminho. O ano passado também foi assim. O Lourenço e o Moshood acabaram por chegar quase no fim do mercado de agosto e foram mais-valias. Não estamos a contratar por contratar. Queremos contratar com critério. Queremos colmatar as nossas perdas com os jogadores, com o mesmo potencial, com a mesma qualidade e, acima de tudo, com valores humanos para fazermos um grande grupo, muito importante para conseguirmos atingir os nossos objetivos.”

Em termos desportivos, o primeiro objetivo é ficar nos 4 primeiros? “Sim. A Liga 3 é uma liga muito peculiar. Os 4 primeiros garantem logo a manutenção. O objetivo de todas as equipas que participam é garantir logo a manutenção, para não jogar a fase de descida, uma fase em que o Varzim não quer estar. O nosso objetivo passa por ficar nos 4 primeiros. Depois de ficar nos 4 primeiros, passará por executar a fase de subida e logicamente aí, se for perguntar às 8 equipas presentes, todas elas vão querer subir, porque o pior que lhes pode acontecer é continuarem na Liga 3. Todas ambicionam subir, e o Varzim não vai fugir à regra, pelo seu historial, pela exigência da sua massa associativa, pelo lugar que uma instituição como esta merece, que é estar nas ligas profissionais. Esse sempre foi um objetivo desta direção, logicamente dentro do nosso orçamento, dentro da nossa realidade, e nunca descurando essa parte.”

Este texto faz parte de uma entrevista publicada esta semana, 6 de agosto, no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).