Durante a reunião da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim realizada na terça-feira, foram aprovadas as contas da Varzim Lazer, entidade sobre a qual os vereadores do PSD e do PS têm opiniões contrárias. Em representação dos social-democratas, Aires Pereira afirma que “a existência da Varzim Lazer traduz ganhos de eficácia e eficiência”; do lado dos socialistas, João Trocado volta a referir que “os funcionários da Varzim Lazer deveriam integrar os quadros da autarquia e a Varzim Lazer, enquanto sociedade, deveria deixar de existir, passando a ser gerida como são geridos todos os outros serviços municipais”.
Diz o vereador do PS que “os rendimentos, ou seja, aquilo que a Varzim Lazer consegue receber enquanto empresa, são reduzidíssimos, cerca de 400 mil euros num orçamento, neste caso numas contas, de 1,7 ou 1,8 milhões de euros, portanto, receitas muito reduzidas”.
Já o presidente de Câmara Aires Pereira declara que “não podemos alterar aquilo que é a política do município em função dos humores que a oposição possa ter em cada momento, até porque isso também traria enormes dificuldades, nomeadamente à incorporação dos funcionários da Varzim Lazer, que a lei não permite e, portanto, obrigaria a um concurso público”. “Encaramos a Varzim Lazer com o mesmo princípio de gestão equilibrada dentro daquilo que é o serviço que presta”, terminou.