Quando criança, Daniela Reis considerava o Norte e, mais concretamente, a Póvoa de Varzim, como “uma localização mágica num mapa longínquo de afetos”. Agora, a pintora quis relembrar os tempos felizes da infância em que passava férias na Póvoa de Varzim, e participou no Prémio de Pintura Professor Doutor António Carlos dos Santos. Acabou por vencer com ‘É o comer que faz a fome’.
Ao MAIS/Semanário, explicou a história por detrás do quadro e a ligação deste à comunidade piscatória.
Daniela lembra-se das férias que passava, em criança, na Póvoa de Varzim, com o pai e os avós. “Eu, lisboeta, considerava o ‘Norte’ uma localização mágica num mapa longínquo de afetos a que pertencia duas vezes por ano”, adianta, recordando os passeios com o pai pelas “ruas mais antigas entrando em lojinhas de doces, em drogarias e lojas de brinquedos”. O pai “sabia os nomes dos lojistas e histórias dos seus filhos, mas o ponto alto da nossa caminhada era a praia, mais especificamente o Mar”.
Este texto faz parte de um artigo publicado esta semana no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).