As palavras foram de Rodrigo Moça, vice-presidente da Assembleia Geral do Varzim Sport Club, após o hastear da bandeira alvinegra junto ao topo Norte do Estádio, na cerimónia que na manhã desta segunda-feira, dia de Natal, assinalou o 108º aniversário do clube poveiro. Seguiu-se um minuto de silêncio em memória de Custódio Fonseca, associado que faleceu no sábado, e patrocinador do clube, e de todos os sócios que também pereceram.
O dirigente, que substituiu Moura Gonçalves, presidente da Assembleia Geral, sublinhou que os 108 anos do Varzim SC “são muitos anos de vida, são muitos anos a sofrer, com conquistas, tristezas e alegrias. Ao longo da vida há períodos em que as coisas estão bem, outras menos bem, mas acho que é importante na vida de cada ser humano, na vida de qualquer instituição, na vida de qualquer clube, é que não se deve desistir. Mantemos sempre a esperança de que o dia de amanhã será melhor e com certeza ao longo da nossa vida tivemos esses exemplos”.
Sem se referir aos últimos acontecimentos da passada semana, devido à instabilidade interna pela não criação de uma SAD, Rodrigo Moça espera “que o próximo ano seja um ano para ultrapassarmos rapidamente estas dificuldades, para que consigamos ver o clube onde todos nós gostaríamos, mas com responsabilidade, com consciência do que se tem, do que temos de fazer diariamente. Espero que o próximo ano seja um ano em que as coisas corram bem. Que haja sucesso do nosso clube, que haja responsabilidade, que haja respeito também pelo Varzim, a um amor eterno que nós temos”.
Por sua vez, Edgar Pinho, presidente da Direção, dirigiu-se às cerca de 50 pessoas presentes, ao aludir que “o clube sempre viveu e continuará a viver, independentemente dos ciclos que atravessa e nem sempre foram ciclos bons. Embora sintamos que estávamos à beira de uma evolução altamente positiva, adotando qual seja o modelo que for, seja de alegria para todos”.
E acrescentou: “Porque há muito para conquistar, há muito para fazer pelo Varzim e seguramente com um trabalho com muito empenho e com responsabilidade de quem está a liderar o Varzim seja ele em que momento for, tem de ter este e sempre continuará a ser a postura dos que cá estão. Esperamos sinceramente as maiores venturas para o nosso velhinho Varzim no próximo 2024”.
A manhã do dia de Natal ficou depois assinalada com a romagem ao Cemitério nº 1 da Póvoa de Varzim, onde foi prestada a homenagem aos fundadores e sócios falecidos durante este ano: Bonfim Milhazes e David Ferraz, antigos dirigentes; Florindo Nova e Guilherme Nova, antigos associados; Francisco Pontes, antigo treinador da Formação; António Assunção, antigo funcionário, e José de Azevedo, antigo membro dos órgãos sociais.
