Vila do Conde: Aprovado projeto para transformar antigo Palace Hotel em zona residencial (fotos)

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O projeto imobiliário previsto para o local do antigo Palace Hotel, situado em frente aos jardins da Avenida Graça, “já teve aprovação ao nível da arquitetura”, informou esta quinta-feira aos jornalistas, Vítor Costa, presidente da Câmara de Vila do Conde. A autorização mereceu despacho positivo pelo vereador responsável pelas obras, no passado dia 1 de junho, tendo o edil exibido o respetivo documento, que reforçou ainda: “A aprovação foi após verificação de toda a documentação rececionada e confirmada pelos serviços de urbanismo da autarquia”, e vincou uma “total confiança nos técnicos da Câmara”.

Vítor Costa aproveitou o momento para dizer que “resolvemos uma situação urbanística que tem 56 anos em que o edifício se encontra devoluto e em acentuado estado de degradação”. O autarca afirmou, ainda, que o imóvel “não está classificado e que o relatório técnico solicitado “ao Instituto para a Construção Sustentável da Universidade do Porto, é claro em concluir que a manutenção da estrutura atual não seria de todo viável e que devido à degradação das estruturas, está em risco grave de segurança”.

O presidente da Câmara assegurou também, que o futuro empreendimento “terá elementos de memória, numa zona ao nível do rés-do-chão, numa cedência ao município de uma fração, com o uso previsto de ‘Vitrine Memória’”.

Segundo o edil, em breve devem ser emitidas as licenças para demolição e início da construção, num empreendimento com 4 pisos (rés-do-chão e 3 andares), e 56 frações (8 T1, 34 T2, 12 T3 e 2 T4), sob a responsabilidade da empresa Construções Monte Carlos, com sede na Póvoa de Varzim. O arquiteto poveiro Silva Garcia, assina o projeto de arquitetura.

Recorde-se que a 10 de fevereiro último, Vítor Costa negou aos jornalistas a existência na autarquia “de qualquer projeto aprovado” para o antigo Palácio Hotel. Esta quinta-feira, o presidente da Câmara voltou a lembrar a não existência desse projeto, na altura, mas que “mais tarde o mesmo deu entrada nos serviços da autarquia, o qual mereceu agora a aprovação do projeto de arquitetura”.