Sobe para 4 o número de barcos de pesca parados devido à covid-19

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Depois das paragens das embarcações ‘Virgílio Miguel’ e ‘José Dinis’, esta quarta-feira José Festas, presidente da Pró-Maior confirmou que os barcos “’Pedro André’ e ‘Pedro Mariano’ também estão parados devido à suspeita de infeção da covid-19 em outros pescadores”. As tripulações estão em quarentena.

Para já é referido que o mestre do barco Pedro André está infetado, estando os restantes tripulantes a aguardar o resultado dos testes efetuados.

“As quatro embarcações de pesca são associadas da Pró-Maior”, disse José Festas e a situação “pode agravar-se com possibilidade de outros barcos também virem a parar” alertou o dirigente.

Entretanto, ao jornal Público, Agostinho Mata, presidente da Propeixe, adiantou que com esta situação “ao todo poderão estar perto de 60 pessoas paradas”

Recorde-se que os primeiros sinais de propagação da infeção surgiram nos barcos José Dinis, com 8 tripulantes infetados, e Virgílio Miguel, com um.

Os pescadores são todos da região norte, com a maioria a residir em Caxinas, Vila do Conde, enquanto os barcos utilizam o porto de pesca da Póvoa de Varzim e Leixões, onde habitualmente estão atracados.