Afonso Oliveira, deputado poveiro do PSD na Assembleia da República, questionou esta semana o secretário de estado dos assuntos fiscais sobre o processo que está na ordem do dia sobre a ‘venda’ das barragens de Trás-os-Montes pela EDP.
Afonso Oliveira, que é também vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, quis saber se os 110 milhões de euros que a EDP não pagou em imposto de selo no negócio de venda de seis barragens no Rio Douro, na zona de Trás-os-Montes, se tratam de “um acerto de contas” devido à não construção pela EDP da barragem do Fridão.
Na audição do secretário de estado dos assuntos fiscais, na quarta-feira, o poveiro levou o tema a debate e perguntou se o Ministério das Finanças partilha da postura do Ministro do Ambiente que afirma estar “muito tranquilo” com o negócio, adiantando que o Estado não tem de se meter em negócios privados.
Para Afonso Oliveira, este é um assunto da “máxima importância” e exige saber “se havia ou não lugar à cobrança de impostos”.
Com o governante a afirmar que iria investigar a operação, o social-democrata quis saber quais as dúvidas que o secretário de estado tem sobre o negócio e se considera ou não que estamos perante um “problema potencialmente muito grave”.