Militarizado assegura conservação de farolins na região

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Desde que há memória os faróis fascinam quem os observa, é transformação da escuridão em luz, é o faroleiro atento e vigilante, é uma vida voltada para o mar. Osvaldo Rodrigues, faroleiro de 1ª classe, natural do Alentejo, conta com 22 anos de profissão e, de atualmente, encontra-se destacado na Póvoa de Varzim desde 2018

Cumpriu o serviço militar obrigatório e chegou a pertencer aos quadros permanentes da Marinha Portuguesa, onde permaneceu por 7 anos. Em 1998, relata que “abriu concurso para ingressar nos faróis, a minha vida enquanto militar da Marinha, devido à minha especialidade em Comunicações, teria de passar o resto da minha vida embarcado ou deslocado nas ilhas”, e decidiu fazer os testes e em janeiro de 1999 ingressou no curso de faroleiros.

O farol é o garante de que o sistema de balizagem funciona, sistema que permite aos navios saberem o caminho quando navegam próximo de costa, posto isto, “o faroleiro assegura que o farol e os restantes sistemas de sinalização marítima se encontrem em funcionamento todos os dias, 24h por dia, 365 dias por ano”. A rotina do farol é semelhante em todos os faróis nacionais, “no tempo de serviço de cada um de nós, de cada faroleiro, compete-lhe a responsabilidade pelo funcionamento do farol e fazer o registo diário de atividade”, explica Osvaldo Rodrigues.

Nesta zona especifica da Póvoa de Varzim e Vila do Conde “tenho à minha responsabilidade a manutenção de 9 farolins e uma boia, nesses assinalamentos efetuo as pinturas, a manutenção das baterias, entre outros”.