Foi anulado o concurso público para a concessão da exploração do Forte de São João Baptista, em Vila do Conde. A decisão foi aprovada a 2 de dezembro último, por maioria pelo executivo da Câmara Municipal de Vila do Conde, sob a presidência de Vitor Costa.
Recorde-se que em fevereiro do ano passado, o concurso tinha sido publicado em Diário de República, com um preço base de 2,04 milhões de euros e por um período de 15 anos. As empresas interessadas tinham cerca de dois meses, 60 dias, para apresentarem as propostas.
A Câmara pretendia que o Forte funcionasse como unidade hoteleira, com restaurante e estabelecimento de bebidas. Previa também que o espaço recebesse visitas do público, bem como eventos de associações e instituições do concelho.
O Forte era utilizado, maioritariamente, como discoteca ao ar livre. A antiga concessão terminou em maio de 2020 e, por queixas dos residentes nas imediações relativas ao barulho, a Câmara lançou um concurso em fevereiro do mesmo ano.
Na altura, foram apresentadas cinco propostas, e o grupo Eskada, detentor de vários estabelecimentos de diversão noturna, foi o vencedor. Dada esta situação, e por receio que o Forte de São João fosse utilizado nos moldes anteriores, o executivo da Câmara, na altura liderada por Elisa Ferraz, voltou a recuar em junho de 2020, deixando para mais tarde a decisão, que agora no passado mês de dezembro foi anulado pelo novo executivo eleito a 26 de setembro.
Aguardam-se novos desenvolvimentos, como a reabertura do processo.