Lista de Ricardo Santos acusa Comissão de Avaliação às eleições no Crédito Agrícola de “falta de rigor e democracia”

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A direção de campanha da candidatura de Ricardo Santos, rejeitada pela Comissão de Avaliação do Crédito Agrícola, que acompanha o processo eleitoral para a instituição bancária da Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Esposende, veio em comunicado criticar a decisão da recusa da lista e anunciou em comunicado que “levaremos as nossas convicções até ao limite das nossas forças, no sentido de devolver o Crédito Agrícola aos seus associados”. Ver aqui noticia da recusa.

Eleições no Crédito Agrícola com lista única liderada por Rui Silva

A candidatura de Ricardo Santos, considera que “estamos perante um processo eleitoral verdadeiramente ‘Dantesco’. Desde o primeiro momento, em que esta candidatura começou a trabalhar, que sentimos que os órgãos da CCAM de Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Esposende, CRL nos eram hostis”.

E prossegue: “A comissão de avaliação não é nada mais, senão um “instrumento antidemocrático” manipulado pela CCAM. Está mandatada com o objetivo de impedir que listas não favoráveis à CCAM sejam candidatas. A título de exemplo, veja-se o caso das listas candidatas ao Crédito Agrícola da Trofa, de Penafiel e Bragança”, e são ainda mais longe ao apontar que “fica a sensação de que o que verdadeiramente norteou a Comissão de Avaliação foi uma enorme vontade de manutenção dos poderes instalados, negando aos Associados o direito a uma escolha democrática e à mudança”.

A lista que se propunha como alternativa à atual gestão, considera, ainda, estranha “a avaliação do presidente do Conselho Fiscal, o Dr. Virgílio Macedo, Bastonário da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, no que respeita à sua idoneidade, baseada em artigos de jornais e das redes sociais”.

No comunicado, a lista recusada, lembra que “há 17 anos que não existiam duas listas candidatas aos órgãos sociais da CCAM de Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Esposende, CRL, a nossa candidatura veio alterar esse paradigma e trouxe para o dentro desta Instituição, algo que já há muito tempo não se sentia, a democracia”.