Na reunião de Câmara de terça-feira, Aires Pereira foi questionado sobre o número previsto de refugiados ucranianos que integrarão na comunidade poveira. Contudo, não deu uma estimativa, isto por conta da grande quantidade de pessoas que estará a chegar a Portugal sem que as questões logísticas estejam esclarecidas, expôs.
“Há pessoas a fazerem viagens constantemente às fronteiras para ajudar famílias ucranianas que precisam de ajuda, mas têm de ter critério. Cada um pode ir buscar desde que assegure as condições. É preciso o canal oficial funcionar, aquilo que tem a ver com as questões logísticas necessárias”, disse o presidente da Câmara.
“É preciso criar condições nas escolas e de alojamento. Tem de ser muito organizado”, continuou, admitindo que “a Europa e Portugal têm de ser solidários, mas para ter condições temos de saber as pessoas que vêm, para onde, como vamos fazer chegar os bens necessários, e como se vão organizar”.
Nesse sentido, fez um “apelo público a todas as famílias e pessoas que possam estar interessadas em disponibilizar alojamento, que entrem em contacto com os nossos serviços sociais. De outra forma, não vai ser fácil resolver as questões”. “As pessoas não podem ficar alojadas em situações precárias para sempre, é preciso condições para que possam refazer a sua vida de forma digna”, rematou.