A Procissão extraordinária em honra de Nossa Senhora da Lapa percorreu este domingo as ruas do bairro Sul da Póvoa de Varzim, no âmbito das celebrações dos 250 anos da construção da Igreja da Lapa (1772-2022). Foi um momento único e sem repetição, que incorporou uma vertente histórica.
Nas varandas foram expostas colchas com dezenas de anos e as ruas foram enfeitadas por tapetes de flores. Muita gente acompanhou o cortejo religioso que recriou uma procissão tradicional, das atuais, com um pouco de uma procissão histórica.
A procissão, que voltou a sair este domingo, já não se realizava desde 1992, há 30 anos, “e a ideia foi lembrar as personagens iniciais, quem esteve na origem da construção da Igreja da Lapa. Entre elas, o padre Ângelo Sequeira, que veio com a missão à Capela de Santiago e que comoveu tanto, em palavras da época, os pescadores que assistiam, que eles decidiram criar a Confraria da Senhora da Lapa e depois decidiram mesmo construir uma capela”, disse Deolinda Carneiro, diretora do Museu da Póvoa, e que colaborou no cortejo deste domingo.
A procissão incluiu uma fanfarra, as confrarias da cidade, entidades civis e militares, a Banda Musical da Póvoa de Varzim e dois andores, o da Senhora da Lapa, transportado por elementos do Leões da Lapa, e Senhora da Anunciação, a cargo de pescadores de uma campanha.
Fotos José Alberto Nogueira
