“Esta gente estava já com vontade de voltar a fazer as festas habituais”. Depois de dois anos de festa comedida, só “com as pessoas da casa, por razões óbvias”, as Festas de S. Pedro na Santa Casa da Misericórdia voltaram a abrir portas ao exterior. Segundo Virgílio Ferreira, provedor da instituição, a normalidade “tinha de chegar”.
Na terça-feira, véspera de feriado municipal, a Misericórdia recebeu uma “grande festa no jardim”, num “retomar às tradições”. De manhã, ouviram-se os tocadores e cantadores, atuações às quais se seguiu uma sardinhada. A tarde foi de “animação, com música e com os nossos utentes a fazer as rusgas habituais”.
Nas festas nota-se, diz Virgílio Ferreira, a “competição que é salutar das pessoas do Norte, do Sul e da Matriz, porque nesta casa há gente de todas as partes da cidade. Aqui temos uma imagem do que se passa na cidade da Póvoa. A festa vai retratar um bocadinho do que é a festa na cidade”.
Para assinalar o Santo Popular, foi também construído um trono, “para dar uma imagem do que é a tradição da Póvoa”. Fotos José Alberto Nogueira.