A “desigualdade” e “falta de equidade” provocadas por “opções” do governo para o setor da Cultura estão na base de uma série de manifestações e protestos que têm marcado os últimos tempos. Na Póvoa de Varzim, a Associação Cultural Varazim Teatro tem denunciado estes problemas, apontando à “ausência de uma verdadeira política de cultura” e à “inexistência de mecanismos sociais e de segurança para os trabalhadores da cultura”.
Segundo Eduardo Faria, presidente da direção da Varazim, “há uma série de problemas que são estruturais”, mas, “na verdade, o que aconteceu agora foi que o ministro [da Cultura, Pedro Adão e Silva], perante a situação de ter, segundo ele próprio divulga, o maior orçamento para a Cultura, tomou opções que criaram uma desigualdade e uma falta de equidade muito, muito grande” entre as estruturas, referiu.
Eduardo Faria garante que esta “injustiça põe em causa não só as próprias estruturas e todos os postos de trabalho que elas representam, mas também todo o desenvolvimento da atividade cultural no país”.
Este texto faz parte de um artigo publicado esta semana no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição digital (PDF).