Deputados do PSD questionam governo sobre impactos do aterro de Paradela

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O grupo parlamentar do PSD entregou, nesta sexta-feira, uma pergunta dirigida ao ministro do Ambiente e Ação Climática sobre o aterro sanitário de Paradela, gerido pela Resulima. Os deputados querem saber mais sobre os impactos do funcionamento do aterro, que tem sido fortemente contestado pelas populações vizinhas devido ao mau-cheiro.

A pergunta, cujo primeiro subscritor do Grupo Parlamentar social democrata é o deputado poveiro Afonso Oliveira, questiona “qual tem sido o acompanhamento deste caso pela parte do governo” e “qual o ponto de situação face” ao cumprimento das medidas e recomendações ditadas em março de 2022, depois de uma inspeção realizada.

Pergunta também “que critérios estiveram subjacentes à escolha da localização” do aterro, se “foram desvalorizados impactos ambientais que seriam expetáveis como odores”, “quais os termos de aprovação do licenciamento desta unidade em março de 2023 e de que forma serão mitigados os seus impactos” e “que soluções técnicas serão adotadas”.

No documento disponibilizado pelo PSD, são incluídas ainda as questões “quando estará o problema resolvido ou suficientemente mitigado para acautelar o bem-estar das comunidades mais próximas” e “que outras diligências têm sido desenvolvidas pela CCDR Norte para assegurar o cumprimento das obrigações legais e regulamentares por parte da Resulima”.

Lembre-se que o aterro começou a funcionar no início de 2022, e desde aí tem gerado contestação. O PSD relembra que, “em março de 2023, a CCDR terá emitido licença definitiva de exploração destas instalações, sem que os problemas tenham sido resolvidos e com os impactos a continuarem a ser sentidos junto das populações, em especial os odores intensos”.

“Importa saber que medidas serão tomadas para acautelar o bem-estar e a saúde pública”, diz também.