Pinha Mansa abre novo espaço em Beiriz “preparado para receber novas encomendas” (fotos)

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Natural de Negreiros, Paulo Ferreira, de 46 anos, escolheu a freguesia de Beiriz para residir como também prosperar o negócio dedicado ao mundo do vestuário. Volvidos 21 anos nesta atividade empresarial, o empresário decidiu investir numa moderna e ampla infraestrutura para estimular mais negócios, essencialmente no mundo da moda. Cerca de 95% da produção segue para exportação.

A empresa de confeção de vestuário Pinha Mansa, localizada na Rua da Igreja, em Beiriz,
inaugura a 1 de setembro as novas instalações, situadas a 150 metros do atual espaço. Paulo Ferreira, administrador, explica que a expansão se justifica “porque continuamos a crescer, como também não queríamos estar a perder o ativo da empresa que são todos os colaboradores, os verdadeiros ativos que a empresa tem”.

Paulo Ferreira esteve muito perto de deslocalizar a empresa para outro concelho, o que obrigaria também a mudar toda a estrutura, como todas as funcionárias, cerca de 100, a acompanharem este processo, o que poderia quebrar o processo empresarial e de vivência
da própria sociedade beirisense após duas décadas de interação comunitária.

Dedicada ao vestuário de média e alta em qualidade, Paulo Ferreira lembra o ano de 2002, altura em que decidiu investir e diferenciar o seu produto “porque sempre percebi que não poderíamos estar aqui a trabalhar com um género de produtos chineses, porque nunca teríamos hipótese, como seríamos esmagados pelos custos do nosso trabalho”.

O empresário justifica que a estratégia da empresa teria sempre que passar por um produto
de valor acrescentado que fosse reconhecido e respeitado no mercado pela qualidade. “É e foi sempre a preocupação, que houve de minha parte, em procurar novos mercados e áreas, nomeadamente policiais e do golfe. São pilares que tem a empresa, porque a moda é muito sazonal. Hoje temos um cliente que nos está a dar muito trabalho. É nossa preocupação
ter sempre 2 pilares ou 3 a 4 clientes que nos garantam estabilidade em mercados diferentes. Não só na moda por si só, mas é claro que a moda é onde estamos a crescer, e onde vamos querer crescer mais nesse tipo de produto, mas nunca abandonando outro segmento”. Paulo Ferreira confessou, ainda, que no período da pandemia covid-19, “não foi só uma novidade para quase todas as nossas gerações recentes. Nessa altura, nenhum trabalhador foi para casa por falta de trabalho”.

Assim, no âmbito da sua atividade, a Pinha Mansa trabalha para marcas de renome nacional
e mundial, e o projeto passa por crescer também noutro tipo de mercado. “Já tivemos
procura, mas para as condições que tínhamos, não poderíamos aceitar. Esperamos agora
conseguir com este novo edifício”, refere Paulo Ferreira.

Este texto faz parte de um artigo publicado esta semana no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).