Utentes queixam-se da falta de informação acerca da rede UNIR

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A rede de transportes metropolitana UNIR entrou em funcionamento a 1 de dezembro. Uma mão cheia de dias após a entrada em circulação, a rede já motivou algumas queixas a nível da falta de informação disponibilizada aos utentes. Na reunião do executivo municipal da Póvoa, realizada na terça-feira, o PS mostrou preocupação relativamente à entropia, mas o PSD lembrou que a “temos de dar alguma folga” devido ao curto tempo de operação ainda.

Segundo o vereador João Trocado, do PS, “temos vindo a receber variadas queixas” relacionadas com os horários, as novas paragens, e os trajetos. Para o vereador, “o processo foi tratado com alguma impreparação, desde logo com o arranque a 1 de dezembro com a publicação dos horários poucos dias antes”.

Esta “impreparação”, diz, está associada “quer à entidade que gere a rede, quer aos operadores de rede, que têm tido dificuldades em cumprir tudo o que está definido, o que é expectável, mas que com melhor preparação poderia ter um efeito menos grave”. Nesse sentido, João Trocado lamentou também que os horários ainda não estejam afixados nas paragens.

Por sua vez, o vice-presidente da Câmara, Luís Diamantino, admitiu que existem entropias com a rede – “e nós estamos preocupados com isso”, afirmou, declarando que “estamos a acompanhar o processo -, mas referiu que “é necessário de facto dar aqui alguma folga a isto”.

“A rede UNIR entrou em funcionamento pleno, podemos dizer, ontem [segunda-feira]. Estamos a falar de um dia de funcionamento”, disse, indicando que a entropia “vai acontecer”, mas que o lote 3, que engloba a Póvoa de Varzim e Vila do Conde, até é “aquele que menos reclamações tem tido”.

Este texto faz parte de um artigo publicado esta semana no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).