“Vamos defender as cores do Varzim até ao último segundo” garante Vítor Paneira

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O treinador do Varzim, Vítor Paneira, na manhã deste sábado, (16) em conferência de antevisão relativa ao próximo jogo contra o SC Covilhã, afirmou “eu acredito que é possível e vamos fazer todos os possíveis para vencer todos os jogos que nos restam”.

Este jogo, que se realiza este domingo (17), às 11h, em casa do SC Covilhã, faz parte da 6ª jornada, da liga 3 do grupo A.

Há agora que corrigir os erros do jogo frente ao Felgueiras. Qual é a perspetiva para este jogo contra o Covilhã?Temos que corrigir naturalmente, porque foi um mau jogo que fizemos em Felgueiras, um jogo em que não fomos competentes, não fomos rigorosos. A equipa esteve completamente desligada e espero que a equipa tenha melhor a tendência tem que ser sempre melhorar quando as coisas não correm bem nós esperamos sempre que a equipa melhore. Eu acho que nós vamos fazer um bom jogo no Covilhã, embora o Covilhã tenha trocado treinador de treinador e o Chaló é um treinador experiente com qualidade, que conhece bem já aquela casa, portanto, é um regresso à Covilhã. Estamos algo expectantes relativamente àquilo que será o sistema utilizado, não me parece que irá alterar muito, até porque quando ele foi para trofense, manteve na primeira jornada ainda aquilo que era o sistema que estava do treinador anterior. Mas vamos ver, portanto só lá iremos ter depois da confirmação do que será este jogo connosco. E vai ser um jogo difícil de uma equipa que está na mesma posição que nós, que faz deste jogo também um jogo, um jogo decisivo ou quase decisivo para nós também. Portanto, vai ser um jogo em que nós temos que ir que lá com entusiasmo, com vontade de ganhar, jogar com alma, com paixão e tentar trazer os 3 pontos para estarmos ligados novamente a corrente. 

Depois destes cinco jogos desta fase, e agora jogar contra uma equipa que está no mesmo nível, vai ajudar o Varzim a entrar em campo mais seguro? E eu espero sempre uma equipa segura, porque nós trabalhamos sempre a ter uma equipa segura. Agora em relação aos jogos, nós entramos muito bem nesta segunda fase, as expectativas foram logo criadas, depois temos um conjunto de coisas que não vale a pena falar, porque já nem já nem vale a pena sequer falar não faz sentido. Agora não vamos estar com essas desculpas. Temos que ser competentes. Os jogadores têm que perceber que este é um jogo importantíssimo para o Varzim. Temos que entrar com caráter, com alma e discutir não temos que ter medo nenhum de discutir o Jogo. Nós fomos assim é verdade que se formos fazer uma retrospetiva nesta segunda fase, ainda não conseguimos ganhar fora. Tivemos sempre ali no pertinho, no quase, mas quase não nos dá nada nesta segunda fase. E se a gente tivesse buscado 2 ou 3 pontos fora de casa ou 3 pontos, estaríamos eventualmente com outra expectativa nesta segunda fase. A verdade é que espero sempre muito do Varzim. Espero sempre que o Varzim seja uma equipa equilibrada, consistente, ambiciosa, rigorosa, com alma, com paixão, a jogar pela Póvoa, que é sempre isso que eu digo a jogar pelo Varzim e pelos adeptos. Nós fomos conseguindo a fases não fomos totais, não fomos completos nessa vertente, e eu quero mais consistência nesse sentido e é isso que vamos esperar ter agora. De facto, era muito importante, depois há uma paragem, temos dois jogos em casa e olhamos um bocadinho mais agora à frente e é verdade que nós temos que pensar jogo a jogo é isso, mas nós temos que pensar que este jogo é importante porque é uma paragem, primeiro lugar e depois temos dois jogos em casa, e é isso que nós queremos, uma forte possibilidade de nos relançarmos novamente nesta possibilidade que que eu acredito até ao fim, até que não seja possível que nós podemos chegar lá em cima. 

Pensa mudar o sistema tático em função do que não tem corrido bem e será possível resgatar a alma que a equipa já deu noutros jogos? Eu acho que há alma, a alma tem que estar permanente. Quer dizer não faz sentido num clube que tem esta esta história, que tem estas estas virtudes de e uma equipa com alma, com paixão, de gente que sofre e que vive a semana toda a pensar no Varzim e o fim de semana é estragado porque o Varzim não ganha e as pessoas estão sempre a acreditar que no próximo jogo vamos ganhar, eu acho que é possível resgatar. E é isso que eu tenho feito, tentado lutar numa numa luta que me parece também desigual com as outras equipas e conseguimos fazer já, portanto, nós podemos voltar a conseguir fazer. É importante que os jogadores tenham consciência que muitas vezes jogar bem é sempre importante para mim, eu gosto que as equipas joguem bem, mas há coisas  que têm que estar permanentemente no jogo, que é a atitude vontade de ganhar a vontade de lutar não desistia nunca e essa superação que nós tivemos nessa fase, eu acho que deve estar permanentemente num clube Como o Varzim, é um clube com alma, com paixão, portanto, isso tem que estar sempre sempre ligado àquilo que são as nossas características do jogo e acredito que nós podemos resgatar. Embora que com outro sistema, no último jogo nós alterámos a meio do jogo para voltar outra vez atrás do jogo, estava sempre muito complicado para nós. Nós não estávamos a conseguir ligar, foi um jogo muito difícil.  A equipa esteve desinspirada completamente e eu tentei voltar ao sistema antigo trazer o de bom que conseguimos fazer na primeira fase e especialmente no início. Mas a equipa estava completamente desinspirada foi um jogo que acontece, não devem acontecer jogos destes pode estar desinspirada um ou 2 jogadores, mas coletivamente é mau, mas temos, temos que temos que lutar e vamos lutar. Não, não tenho problemas nenhuns de dizer que é que é possível resgatar e que que eu acredito nesta equipa, acredito neste clube, acredito nas pessoas que estão à frente deste clube, agora. Sei e acredito a 1000% nos adeptos que temos, podem ser críticos quando devem ser e têm de o ser, têm de cobrar, quando devem cobrar, mas nunca deixam de nos apoiar. Esta é uma das grandes características deste clube, o Varzim tem poucos clubes tem, tem paixão, tem alma, tem adeptos que gostam, que sofrem que apoiam e eles têm sido para nós importantes e nós sentimos isso em cada jogo, mesmo não estando a correr muito bem. Temos de acreditar por eles, pela Cidade, por nós próprios, por aquilo que é a história deste clube e se conseguirmos fazer nós vamos ser uma equipa forte, porque temos aquilo que os outros não têm, nós temos adeptos e é isso que eu quero transmitir aos jogadores e que também não temos de ter medo de jogar em qualquer campo. Até porque não mudo o sistema, nem altero o comportamento de uma equipa a jogar em casa ou fora, o que significa que encaro os jogos com a mesma postura de uma equipa que quer ganhar. E é isso que nós temos que conseguir fazer, temos que perceber que os jogos estão para se lutar até aos 90 minutos ou 95 minutos, o que quer que seja e que temos que lutar até ao fim e acreditar que podemos trazer 3 pontos e vamos com vamos com tudo, para Covilhã. A alteração do treinador, naturalmente, mexe sempre com a equipa, com a parte emocional dos jogadores, naturalmente vão querer, vão querer dar uma resposta a esta alteração à equipa técnica do Covilhã, um treinador inteligente conhecedor que já passou naquela Casa. Portanto, nós estamos, vamos para lá para nós, temos que lutar, temos que discutir a primeira e segunda bola, temos que ser, temos que ser guerreiros, temos que ter uma atitude competitiva, não temos que ter medo de jogar quando temos que jogar, não temos que ter medo de pressionar quando temos que pressionar, a equipa tem que ser completa a vários momentos de jogo em que nós já fomos muito fortes nesses 4 momentos de jogo e nessa altura não estávamos a ser muito Fortes e temos que ser.  

O balneário e a equipa técnica está forte. É assim que enfrentam o Covilhã, amanhã? Eu enfrento sempre os adversários, seja qual seja a dificuldade, e têm sido muitas e não é fácil, posso lhe garantir não é fácil trabalhar nesta situação, não é, porque nós temos que gerir emoções, temos que gerir pessoas, comportamentos, e cada um depois pensa à sua maneira, uns têm mais, outros têm menos dificuldades, enfim, uma conjetura de situações em que nós temos que ser capazes de saber gerir isto. E eu acho que nós fomos capazes de gerir isto bem essa parte, a parte desportiva foi uma parte que é sempre importante, tem que estar ligada a isto, só que às vezes não conseguimos controlar tudo e há coisas quer a equipa técnica, quer os jogadores, quer emocional, quer, enfim, uma série de situações que nós não conseguimos controlar, mas controlamos e podemos controlar a atitude, a vontade de ganhar, aquilo que nós podemos fazer dentro do campo temos que dar o máximo nesse aspeto nós temos de ser totalmente  profissionais e temos sido e vamos continuar a ser. Vamos defender as cores do Varzim até ao último segundo. Nós vamos dar tudo o que temos e as coisas podem não nos correr bem, mas temos a obrigação de dar tudo isso e é isso que vamos fazer sempre durante os jogos que restam, em especial, este já é o próximo jogo, que é um jogo que nos pode relançar novamente e nós temos que ter esse comportamento, perceber que este é um jogo para nós importante e que podemos entrar novamente na corrida e passa por ter um resultado extremamente positivo Covilhã. Portanto, é isso que vamos fazer, vamos apontar as nossas armas.