As reservas de sangue estão com valores mais baixos que em períodos homólogos de outros anos. O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) considera esta situação invulgar para esta altura.
Segundo o instituto, em declarações à agência Lusa, as reservas dos hospitais e no IPST situam-se entre os oito e 39 dias, e entre os três e 39 dias, considerando apenas a reserva de concentrados eritrocitários do instituto. Os grupos sanguíneos em que se regista uma maior carência são o A positivo, o O positivo, o O negativo e o A negativo.
“A atual situação de carência, que surgiu este ano mais cedo, parece explicar-se pelo aumento de infeções respiratórias neste período, nomeadamente infeções por covid-19, e à ausência dos dadores regulares para período de férias”, adiantou o IPST.
Os hospitais portugueses precisam, em média, de 1.100 unidades de sangue por dia para tratar os doentes.
Para doar sangue, é preciso ter mais de 18 anos (a primeira dádiva após os 60 anos depende de critério médico), peso igual ou superior a 50 quilos e estar saudável.
Na Póvoa de Varzim, neste mês de julho, a Associação Humanitária de Dadores de Sangue tem uma recolha de sangue marcada para dia 18, na sede da Associação entre as 14 e as 19 horas.
Em agosto, há recolhas nos dias 5 e 22 na sede da Associação (entre as 14 e as 19 horas), no dia 18 no Centro Social Bonitos de Amorim (entre as 9 horas e as 12h30) e no dia 24 na sede do Leões da Lapa.