O ciclista, natural de Aguçadoura, Póvoa de Varzim, concluiu a prova de fundo de ciclismo dos Jogos Olímpicos de Paris, no 46º lugar a mais de 7 minutos do vencedor, o belga Remco Evenepoel, primeiro ciclista a vencer o contrarrelógio e a prova de estrada nas mesmas olimpíadas.
Aos 37 anos, Rui Costa, campeão do mundo em 2013, partiu para esta prova com ambições em chegar a uma medalha, mas foi traído com um problema num pneu da sua bicicleta quando faltavam apenas 36 km para a meta, dos 272 quilómetros da corrida.
No final, o aguçadourense, afirmou que “não sei se foi furo ou perda de pressão, mas impossibilitou-me de guiar nas curvas. Era impossível. Foi num momento crucial, com a corrida lançada. Por isso, quando aconteceu isso, já sabia que seria impossível regressar ao grupo. Até porque o carro, com outra bicicleta, também tardou muito a chegar”.
Rui Costa confessou que “acreditava numa medalha. Vir para aqui e não acreditar, não fazia sentido. A medalha era o sonho, mas sabia que podia fazer um bom resultado e que seria uma questão de colocação no percurso. As forças estavam muito parecidas entre todos os ciclistas, tirando o Remco que estava fortíssimo”, sublinhou.
Estes foram certamente os últimos Jogos Olímpicos de Rui Costa, depois da sua participação na competição realizada no Rio de Janeiro e em Tóquio. Na prova de paris esteve também o português Nelson Oliveira, que terminou na 33.ª posição. Foto gettyimages / página Facebook Rui Costa.