“Rua da Junqueira, centro comercial por excelência. Que futuro?” foi o título da primeira iniciativa, a par da inauguração de uma exposição, promovida pela nova direção da cooperativa de Cultura – A Filantrópica. A sessão colocou em debate ideias diferentes quanto à estrutura da rua, nomeadamente a sua cobertura, mas pelo meio vieram à conversa a questão do horário de funcionamento das lojas e outras técnicas de atração de clientes.
Os convidados para esta sessão foram então Aires Pereira, presidente da Câmara Municipal, Luís Milhazes, comerciante, José Gomes Alves, da Associação Empresarial, e os arquitetos Rui Bianchi e Jaime Furtado.
No início da conversa, Aires Pereira mostrou-se satisfeito pelo regresso à casa de cultura de temas da atualidade local. Sobre a rua da Junqueira, o autarca sublinhou que está intrinsecamente ligada ao comércio, defendendo: “é uma rua importante no norte do país, só comparável à rua de Santa Catarina no Porto e ao centro comercial de Braga. Atualmente estão 12 lojas em modificação e algumas marcas de referência que se estão a instalar, as ditas lojas âncora que estão nos centros comerciais e que cada vez mais procuram os centros comerciais naturais. Saibamos nós criar atratividade para elas”. O autarca lembrou ainda que além da rua da Junqueira há mais comércio na Póvoa, como na avenida Mouzinho de Albuquerque e sublinhou o surgimento de espaços gourmet, novas mercearias, e a dinâmica trazida com a abertura do Cine-Teatro Garrett. “Mais de 150 mil pessoas já assistiram aos cerca de 600 espetáculos ali realizados e isto traz reconhecimento à cidade e à rua da Junqueira que está a acordar”. Aires Pereira não esqueceu ainda a importância de se manter a habitação na artéria comercial, entendendo que “se não houver pessoas a viver, a partir das 20h não há ninguém na rua”.
Fotos do projeto apresentado por Jaime Furtado.
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