Abandonos cruéis de animais associados ao medo de contágio da Covid

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O abandono de animais acontece todo o ano, com ou sem pandemia. Mas, nesta fase, os animais têm sido largados à sua sorte de forma ainda mais “cruel” que o habitual, revela a associação «A Cerca», da Póvoa de Varzim. Cães em caixotes do lixo ou deixados no monte amarrados a árvores são alguns exemplos.

A Cerca, localizada em S. Pedro de Rates, dedica-se ao abrigo de animais abandonados na região para que estes possam ser depois adotados. A associação revela que, nas últimas semanas, as pessoas têm abandonado os seus animais de estimação, sobretudo cães, de forma ainda mais desumana do que é costume. A Cerca pensa que isso pode estar relaciondo com o medo de contraírem a Covid-19.

“Infelizmente, o abandono dá-se em todo o ano independentemente de haver vírus”, começa por ressalvar Raquel Nobre, presidente d’ A Cerca. “No entanto, notamos alguns abandonos mais cruéis, como cães deixados em montes amarrados a árvores, ou em caixotes do lixo. Associamos este tipo de abandono à falta de cultura por parte de quem faz estas atrocidades, ou seja, são pessoas com menos formação cívica e social, que acreditam que os animais possam transmitir doenças aos humanos”.

Texto completo na edição desta semana. Enquanto decorrer o estado de emergência, pode aceder ao jornal em PDF gratuitamente, enviando o seu e-mail para geral@maissemanario.pt ou descarregando aqui