A FENPROF, Federação Nacional dos Professores, considera que o Governo agiu com “alguma imprudência” a propósito do regresso às aulas presenciais do 11.º e 12.º anos.
O secretário-geral Mário Nogueira diz que faltou uma “análise rigorosa” ao impacto do primeiro momento de desconfinamento, e que deveria ter havido “um rastreio que permitisse perceber o estado infeccioso dos estudantes”, uma vez que os jovens são em grande parte assintomáticos. Além disso, lembra o dirigente que, nestes dois anos letivos, há muitos professores acima dos 60 anos.
Mário Nogueira revela que “existe alguma insegurança” por parte dos professores, sendo necessário agir “com prudência”, que devia “ter sido assegurada antes”, para as pessoas virem para as escolas “com confiança”.
Foto Notícias ao Minuto/Global Images