Antigos alunos do Liceu Nacional da Póvoa assinalam 50 anos do curso (Fotos)

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No último sábado, 18 de maio, a Escola Secundária Eça de Queirós acolheu o encontro do grupo dos antigos alunos do Curso de Finalistas de 1974 do Liceu Nacional da Póvoa de Varzim. Após 50 anos, estes ex-alunos juntaram-se para relembrar os tempos de escola e das aventuras do 25 de Abril.

O programa das atividades para do dia, passou por uma visita à Galeria d’Arte Ortopóvoa, onde apreciaram a exposição “O Retrato das palavras”, com pinturas de Jorge Curval. Mais tarde, o regresso ao que na altura era designado por Liceu Nacional da Póvoa de Varzim, onde no auditório, assistiram a uma aula, ministrada pelo professor Carmo Reis. Para além do professor, também falaram o vice-presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Luís Diamantino e o Professor Doutor Afonso Pinhão Ferreira.

Luís Diamantino saudou a assembleia e agradeceu aos organizadores do grupo de ex-alunos. “Ao longo destes 50 anos, temos tido bons professores, bons funcionários, todos se entregam a esta causa do ensino, aqui na Escola Eça de Queirós”. Em relação ao facto, de já se terem passado 50 anos, Luís Diamantino sublinhou o facto de pelo Liceu, “terem passado bons alunos, também é preciso dizer-se isso e falamos do tempo. Eu acho que esta reunião que estamos a ter aqui, hoje, temos também que pensar na passagem no tempo, porque como dizia Oscar Wilde «O Tempo tem algo de extraordinário, é que já passou»”.

O então ex-aluno e professor da Escola Secundário Eça de Queirós, Luís Diamantino contou uma passagem sucedida em um dos dias que seguiram à revolução, com um episódio que envolveu alunos e um professor e na presença do MFA, que serviu para descomprimir a situação.

Já Afonso Pinhão Ferreira que ficou responsável por pensar, desenhar e fazer a Placa Comemorativa, deste grupo para assinalar os 50 anos, e que se encontra no hall de entrada do edifício, fez a apresentação sobre a peça e explicou o porquê do símbolo escolhido ser uma árvore. “A árvore é de facto da democracia, da liberdade”, disse, acrescentando Afonso Pinhão Ferreira, “que a árvore é uma escultura que se ramifica e frutifica pintura magnífica que se modifica”.

Depois da explanação do autor da peça que fica para a memória do estabelecimento de ensino e da presença dos antigos alunos nesta data histórica, procedeu-se ao descerramento da mesma, seguido da tradicional foto de grupo na entrada da escola. Para fechar este reencontro, o grupo reuniu-se num almoço de convívio.